quarta-feira, 17 de junho de 2009

MP quer coibir escolinhas de futebol clandestinas


Campina Grande, PB - O Ministério Público de Campina Grande, através da Curadoria da Infância e Juventude, pretende coibir a prática clandestina de ensino de esportes na cidade, fechando estabelecimentos que não estejam autorizados para funcionar, evitando assim novos casos de abusos contra jovens, como as denúncias que resultaram na prisão de um instrutor de futebol, acusado de abusar sexualmente de vários adolescentes.

O promotor Herbert Targino solicitou ontem à Secretaria de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Campina Grande as cópias dos alvarás de funcionamento de todas as escolinhas de futebol e outras modalidades esportivas que atendem crianças e adolescentes na cidade. O prazo dado para a PMCG cumprir o requisito foi de dez dias.

O objetivo da ação, segundo o promotor, é saber quem está atuando de forma legalizada na cidade e a partir daí poder tomar providências contra estabelecimentos irregulares. "Após esse levantamento, poderemos conhecer quem de fato pode estar atuando nesse sentido e entrar com ações para proibir o funcionamento de escolas clandestinas, evitando o risco de acontecerem novos casos como esse", frisou.

A investigação que resultou na prisão do instrutor de futebol Sandro Brasil, de 26 anos, que atuava numa escolinha no bairro do Catolé, foi iniciada no mês de abril pela Delegacia de Repressão a Crimes contra Criança e Adolescente. De acordo com a delegada Nercília Dantas, exames comprovaram que duas crianças foram abusadas sexualmente e outras seis ainda podem ter sido vítimas.

O promotor Herbert Targino também está acompanhando o caso e afirmou que, paralelo às ações que estão sendo adotadas na Promotoria da Infância, o Ministério Público que rigor na apuração do caso

Jornal da Paraíba

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