UMA BOA E GORDA MESADA DA CBF PARA A FCF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) distribui anualmente, através
do Programa de Assistência às Federações (PAF), cerca de R$ 30 milhões
às filiadas estaduais em repasses financeiros. Uma “mesada” para
reforçar o apoio da entidade nacional sobre as organizações estaduais.
Exemplo disso é a Federação Cearense de Futebol (FCF). Chefiada por um
dos nomes mais influentes da atual gestão, Mauro Carmélio, a FCF recebeu
nos últimos dois anos R$ 2,12 milhões da CBF. Em 2013 e 2014, foram
registrados em balanço financeiro anual da FCF os respectivos repasses
da CBF nos valores de R$ 1.005.922,47 e de R$ 1.117.665,14. A
colaboração da mandatária do futebol nacional entra, em documento, no
campo de “receitas não operacionais” - fora das operações normais da
entidade local e em forma de recebimento por prestação de serviços.
Mesmo fora do detalhamento operacional da federação, o dinheiro recebido
da confederação, segundo o presidente da FCF, vem para ajudar no
pagamento de despesas ao longo do ano. “Recebemos R$ 50 mil líquidos
mensais para fazer face às despesas onde pagamos a folha salarial, e
encargos no total de R$ 83 mil e ainda despesas com água, luz, telefone,
material de expediente, manutenção do prédio em geral, combustível do
único veículo da FCF. Tudo orçado em aproximadamente R$ 15 mil”, diz
Mauro Carmélio. Levando em consideração o registrado em 2014, a entidade
do Ceará recebeu R$ 93.138,76 por mês no total - fora do campo de
receitas brutas no balanço. No início da gestão do presidente Marco Polo
Del Nero, em 2015, os
presidentes das federações de futebol do Brasil passaram a também
receber remunerações da CBF. Ação definida ainda quando José Maria Marin
era presidia a entidade. “Essa ajuda foi estipulada como verba de
representação, pois todos que prestam serviços na CBF são remunerados”,
explica Carmélio, que representou o Brasil na eleição da Fifa no mês
passado, votando em Joseph Blatter. No último mês de maio, o
ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi
preso na Suíça por corrupção e outros crimes após investigações do FBI,
que também culminaram na renúncia do presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Del Nero é nome sob desconfianças, pela ligação com os nomes listados
no processo investigativo, mas que se mantém no comando da CBF. Em
palavras próprias e através do apoio das federações.
Do O Povo
Nota do Blog: TATUTOMSPORTS A Nossa FNF também recebe esta ajuda
financeira da CBF? Se recebe poderia por outro lado, ajudar os clubes
filiados que tiveram que desembolsar R$ 5.000(Cinco mil reais) só com
inscrição e mais R$ 2.500,00(Dois mil e quinhentos reais) com taxa de
licença para a CBF para disputarem a segunda divisão do RN. Talvez
esteja aí a diferença da quantidade de times que participam da segundona
por exemplo da Paraiba, lá são 14 equipes, aqui apenas 4; Tem alguma
coisa andando na contramão, lamentável.
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