sábado, 15 de agosto de 2015

Celso Roth não resiste a novo tropeço no Brasileiro e é demitido do Vasco

Celso Roth não é mais técnico do Vasco. O comandante do time cruzmaltino não resistiu a mais um tropeço no Campeonato Brasileiro e foi demitido neste sábado, logo após a derrota por 1 a 0 para o Coritiba, no Maracanã.
Roth vinha "balançando" no cargo desde a última quarta-feira, quando a equipe foi derrotada pelo Santos fora de casa. No entanto, a falta de opções no mercado fez com que o presidente Eurico Miranda mantivesse o treinador no cargo. Neste sábado, com mais uma derrota em casa, o agora ex-técnico não resistiu.

A informação foi confirmada pelo vice de futebol do Vasco, José Luis Moreira em rápido comunicado à imprensa. "Comunicado é o seguinte. O treinador está fora. É curta minha comunicação. É só para dizer que Celso Roth está fora do Vasco", disse.
Celso Roth, assim como o cartola vascaíno, também deu rápida declaração sobre sua saída do clube. "Não tenho muito o que falar. Só venho aqui em respeito aos torcedores. Lamento não conseguir ajudar nesse pouco tempo que estive aqui. Espero que minha saída ajude o Vasco de alguma maneira. Não tinha mais como continuar. Posso garantir que os jogadores estão tão chateados com a situação como a torcida, que vem fazendo muito bem sua parte. Torcerei pelo Vasco mesmo de longe", explicou.
Celso Roth deixa o Vasco após apenas 13 jogos no comando do time. No Brasileiro, com o time na lanterna, a campanha foi fraca: três vitórias, um empate e sete derrotas. Os números gerais só não foram piores graças a dois triunfos sobre o América-RN na Copa do Brasil.
Além dos problemas em campo, Celso Roth encarava também crise nos bastidores. Alguns jogadores estavam insatisfeitos com a postura do treinador, que criticava seus comandados abertamente nas coletivas, casos de Martin Silva, Herrera e Aislan. 
Com o treinador demitido, o Vasco fechou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com sua pior campanha na era dos pontos corridos. Foram apenas 13 pontos em 19 jogos, trajetória que deixou o time cada vez mais perto do temido rebaixamento – o terceiro em oito anos.

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