sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

BOMBA!!

Investidor que fechou contrato com o Alecrim foge dando calote em atletas e empresários



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Ás vésperas da primeira partida oficial do Campeonato Estadual, no próximo domingo, contra o América, no Arena das Dunas, o Alecrim vive um clima conturbado. Primeiro, a diretoria do time anunciou uma parceria com um grupo de investidores do Rio de Janeiro que resultou na mudança do técnico e da comissão. Com os empresários vieram 15 atletas, 12 de vários estados do Brasil e três da Colômbia. Menos de duas semanas após a parceria ser divulgada, o acordo, que teria vigência de dois anos, foi desfeito.
Manoel Timóteo Sobral Júnior, um dos representantes legais da empresa que fechou contrato com o verdão, estava hospedado com nove atletas em uma pousada de São Gonçalo do Amarante. Na última quarta, ele fugiu do local levando os pertences em um saco preto de lixo. Deixou a mala no quarto para não despertar suspeitas e retardar a busca.
PREJUÍZOS – Além da mala, Manoel Júnior deixou para trás uma dívida de mais de R$ 5 mil, com alimentação e hospedagem, e os jogadores trazidos por ele, que foram abandonados à própria sorte.
O proprietário do Dom Restaurante e Pousada, Augusto Justino, relatou que Manoel Júnior chegou ao local com os atletas na semana passada, dia 12, e pagou duas diárias. No terceiro dia alegou que havia tido um problema com o banco, mas que o tudo estaria contornado na segunda-feira, 18.
Na terça-feira, 19, Júnior chegou a mostrar um extrato bancário para Justino, onde constava o depósito de R$ 5 mil. Disse que sacaria o dinheiro no dia seguinte, quitaria o débito e retiraria os atletas de lá, uma vez que o contrato com o Alecrim teria sido rescindido. Na quarta-feira, o empresário abandonou os jogadores e fugiu do local.
Sem saída e solidário aos atletas, Augusto Justino manteve a hospedagem e alimentação dos jogadores. Parte deles já tomou o rumo de casa. “Um deles viajou com outro colega para o Ceará, com a mãe chorando no Rio Grande do Sul, sem a ter a menor condição de mandar buscar”, revelou Justino. Outros sequer têm dinheiro para comer e comprar a passagem de volta. É o caso dos colombianos Guillermo Bejarano Torres, 19 anos, e Andres Ramirez, 20 anos.
“Veio aqui um senhor do Alecrim, chamado Bosco, que é o presidente do Conselho Deliberativo do Alecrim, que disse que se Júnior não pagar, ele pagava. Mas depois veio o presidente do Alecrim, Osvaldo Trigueiro, dizer que o Alecrim não tinha nada a ver com isso”, disse Augusto.
Na quarta-feira, o empresário de São Gonçalo tornou a conversar com Trigueiro na sede do Alecrim. “Ele foi muito solícito comigo, disse que vai se empenhar junto com Bosco e vai ver se localiza esse pessoal que fez o contrato com o Alecrim pra ver se sana essa conta com a gente”.
OUTRO CALOTE – Quem também teria sido vítima de Manoel Júnior teria sido o empresário Ramauri Mello Justen, o outro representante legal da empresa que assinou contrato com o Alecrim.
“Esse é que é o investidor, ele quem estava por trás disso tudo. Nós conseguimos falar com ele, e ele disse que Júnior também tinha enganado ele”, relatou Justino. Júnior teria dado um calote de R$ 30 mil em Mello.
BASTIDORES – Segundo chegou a ser divulgado por blogueiros de Natal, essa parceria com os investidores teria sido acertada com Osvaldo Trigueiro, porque seria o meio mais viável de manter a participação do Verdão na competição. Supostamente, o Alecrim dispunha de apenas R$ 30 mil mensais para bancar o Campeonato Estadual e outras competições. Dinheiro que não dava, sequer, para montar uma equipe.
Aos investidores caberia o pagamento da folha total do clube, além de despesas com inscrições, mensalidades, arbitragens, transporte, além de outros custos.
Mas, afinal, porque a parceria não deu certo? Há informações de que Mello teria feito várias exigências extras ao contrato, se negado a assinar o contrato com o Alecrim e queria dar as cartas no clube. O resultado disso é que a parceria azedou antes mesmo de começar.
Fonte: Blog do BG




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