quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Neymar não sabe o que é gol pela seleção há 11 meses e tenta reviravolta


Com 23 anos, Neymar já havia se tornado o quinto maior artilheiro de toda a história da seleção brasileira com 46 gols marcados. Os últimos meses do atacante com a camisa amarelinha, entretanto, invertem essa lógica, que será colocada à prova nesta quarta-feira, contra a Dinamarca, em Salvador.
O jejum particular do atacante é de sete jogos com a camisa da seleção, entre compromissos com a principal e as três partidas recentes pelo time Sub-23. Neymar não marca um gol desde 8 de setembro do ano passado, quando anotou no amistoso Brasil 4 x 1 Estados Unidos.
Se forem contabilizados somente jogos oficiais, o registro é ainda mais antigo: estreia na Copa América contra o Peru, em junho de 2015, em que Neymar fez o primeiro gol da vitória da então seleção de Dunga – ele ainda daria a assistência para Douglas Costa fazer o segundo naquela noite, no Chile.
Na Olimpíada, Neymar tem dado sinais de que a falta de gols mexe com ele. O atacante foi quem mais finalizou a gol na estreia contra a África do Sul e se dedicou pouco ao jogo coletivo. Algo que, no amistoso preparatório contra o Japão, já havia se evidenciado. Já diante do Iraque, o atacante buscou mais tabelas, arrancou menos com a bola e mesmo assim a equipe não funcionou. Ele, a rigor, foi bem menos perigoso que nas partidas anteriores.
A situação de jejum é absolutamente atípica para Neymar, que nunca passou tanto tempo sem fazer gols pela seleção. A escalada até os 46 gols alcançados no ano passado foi quase tão rápida quanto a de Pelé e fez com que ele deixasse jogadores históricos como Bebeto (39 gols), Rivaldo (34), Jairzinho (33), Ronaldinho (33), Ademir Menezes (32) e Tostão (32) para trás. 

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