PF investiga grupo empresarial de forró por fraudes no Ceará
Investigação aponta indícios de falsidade ideológica e associação criminosa.
Estão sendo cumpridos 76 mandados judiciais durante a manhã.
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou na
manhã desta terça-feira (18) a operação "For All", contra fraudes no
Imposto de Renda cometidas por um grupo empresarial atuante no ramo do
entretenimento e responsável por famosas bandas de forró e casas de show
no Ceará. Estimativa preliminar já identificou uma omissão de receitas
de mais de R$ 300 milhões, segundo a Receita.
Estão sendo cumpridos 76 mandados judiciais, sendo 32 de condução
coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e depois é liberada) e 44
de busca e apreensão em Fortaleza, Russas (CE) e Sousa (PB). Há apenas um mandado sendo cumprido na Paraíba; os demais são no
Ceará. Os mandados estão sendo cumpridos por cerca de 260 policiais
federais e 35 auditores.
A Justiça Federal também decretou o bloqueio de imóveis e a apreensão de veículos pertencentes a pessoas ligadas ao grupo.
Há indícios de que os integrantes da organização forneciam dados falsos ou omitiam dados nas suas declarações de Imposto de Renda pessoa física e jurídica, para eximir-se da cobrança de tributos.
Há indícios de que os integrantes da organização forneciam dados falsos ou omitiam dados nas suas declarações de Imposto de Renda pessoa física e jurídica, para eximir-se da cobrança de tributos.
O grupo ainda adquiria bens, como veículos e imóveis, sem declarar ao
Fisco. Foram encontradas divergências sobre valores pagos a título de
distribuição de lucros e dividendos, movimentações bancárias
incompatíveis com os rendimentos declarados, pagamentos elevados em
espécie, além das diversas variações patrimoniais a descoberto.
No decorrer da investigação, foram identificados indícios de lavagem de capitais, falsidade ideológica e associação criminosa.
"As medidas judiciais cumpridas hoje pela Polícia Federal têm por finalidade buscar a responsabilização das pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo empresarial e possibilitar que Receita Federal se municie de elementos suficientes permitindo uma real avaliação dos possíveis tributos sonegados", informou a PF.
A Receita Federal divulgou que as investigações iniciaram em 2012 e foram aprofundadas a partir de 2014, com a parceria da Polícia Federal e do Ministério Público.
No decorrer da investigação, foram identificados indícios de lavagem de capitais, falsidade ideológica e associação criminosa.
"As medidas judiciais cumpridas hoje pela Polícia Federal têm por finalidade buscar a responsabilização das pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo empresarial e possibilitar que Receita Federal se municie de elementos suficientes permitindo uma real avaliação dos possíveis tributos sonegados", informou a PF.
A Receita Federal divulgou que as investigações iniciaram em 2012 e foram aprofundadas a partir de 2014, com a parceria da Polícia Federal e do Ministério Público.
G1
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