Ponta-esquerda da Máquina Tricolor lutava contra um câncer colorretal desde 2014 e teve o quadro agravado nos últimos dias
Ídolo do Fluminense da década de 1970,
o ex-jogador Gilson Gênio morreu aos 59 anos neste domingo. O
ponta-esquerda da Máquina Tricolor lutava contra um câncer colorretal
desde 2014 e teve o quadro agravado nos últimos meses. As informações
foram passadas pela família do ex-atleta que, depois que encerrou a
carreira, se tornou treinador e também passou a atuar como pastor da
Igreja Assembleia de Deus.
Gilson
Gênio estava internado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), local
onde também realizava o tratamento. De acordo com a família, uma
infecção urinária ocasionou uma insuficiência renal, que intensificou a
gravidade do quadro dele. No ano passado, o Flu chegou a realizar uma
campanha pedindo doações para o ex-jogador, que também atuou como
técnico no clube nos anos 2000. A família ainda não divulgou onde será o
velório e o enterro.
A carreira
Conhecido
pelos dribles desconcertantes, Gilson foi apelidado de “Gênio” pela
torcida tricolor pela inteligência e pela velocidade com que executava
as jogadas. Como jogador profissional, iniciou a carreira em 1975, no
Fluminense. Pelo Tricolor das Laranjeiras, atuou até 1979, onde
participou do bicampeonato carioca, conquistado nos anos de 1975 e 1976 –
aquele time ficou conhecido como a Máquina Tricolor.
Após
deixar o Flu como jogador, Gilson Wilson Francisco ainda passou por
clubes como Bahia, America, Grêmio (esteve no elenco campeão da
Libertadores de 83), Bangu (onde foi vice-campeão Brasileiro em 85,
perdendo a final para o Coritiba), Cerro Porteño-PAR, Inter de
Limeira-SP (campeão paulista em 1986) e Santa Cruz.
Encerrou
a carreira, mas, ainda assim, manteve-se no futebol. No Flu, ele voltou
posteriormente para trabalhar nas categorias de base e chegou até a ser
treinador interino do profissional do clube em alguns momentos entre
2003 e 2009. De lá para cá, Gênio ainda passou por outros diversos times
como técnico, casos de America, São Cristovão e Itaúna-MG. Seu último
trabalho à frente de uma equipe aconteceu em 2014, quando ele dirigiu o
São Pedro, time que disputou a Série C do Rio. Desde então, lutava
contra um câncer colorretal.
Globoesporte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário