O humorista Paulo Silvino morreu aos 78 anos, nesta
quinta-feira, em sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O
anúncio foi feito por seu filho João Paulo Silvino em rede social nesta
manhã. “Que Deus te receba de braços abertos, meu pai amado”, escreveu.
No ano passado, o artista retirou um tumor do estômago e fazia
quimioterapia desde então.
Trajetória
Filho do comediante Silvério Silvino Neto e da professora e
pianista Noêmia Campos Silvino, Paulo Silvino nasceu no Rio de Janeiro,
em 1939. Aos 20 anos, usando o nome Silvino Júnior, lançou o LP “Nova
Geração em Ritmo de Samba” ao lado de nomes como Altamiro Carrilho,
Durval Ferreira e Eumir Deodato.
Em 1966, estreou na TV Globo no programa “Canal 0″, que era uma
sátira da programação das emissoras de TV. A partir daí, foi destaque em
vários programas da emissora, como “Faça Humor, Não Faça Guerra”,
“Satiricom”, “Planeta dos Homens”, “Balança Mas Não Cai”, “Viva o Gordo”
e “Brasil Pandeiro”.
Em 1988, substituiu o Velho Guerreiro e comandou o
“Cassino do Chacrinha” várias vezes. Além da Globo, Paulo Silvino também
passou pelas extintas TV Tupi, TV Continental, TV Rio e TV Excelsior.
No SBT, onde esteve entre 1989 e 1992, atuou na “Praça É Nossa” e na
“Escolinha do Golias”.
Passou também pela Record, na “Escolinha do Barulho”, em 1999. De
volta à Globo, interpretou vários personagens no “Zorra Total”.
No cinema, participou de “Um Edifício Chamado 200″, “Com a Cama na
Cabeça”, “O Rei da Pilantragem”, “Minha Sogra É da Polícia” e “Sherlock
de Araque”.
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