quarta-feira, 1 de abril de 2020

Em meio a essa crise, como ficam os outros esportes além do futebol?


E os outros?
Muito tem se discutido no País, em meio à crise com o coronavírus, a situação do futebol brasileiro. Como estão as coisas nesse momento, como ficarão, de onde sairão os investimentos que garantam o futuro do esporte. Mas, e as outras modalidades? O futebol, no ano de 2018, movimentou quase 49 bilhões de reais na economia do país, segundo dados de um relatório divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A própria entidade admitiu, já no balanço de 2019, ter lucrado quase R$ 1 bilhão. Então, se diante dessa realidade bilionária, ainda existe temor, imagina como fica a situação do judô, do tênis, do futsal, das ginásticas, da natação, do basquetebol, etc. Essas modalidades que, tradicionalmente, recebem menos investimentos, viverão momentos ainda mais difíceis e precisam, tanto quanto o futebol, de investimentos que as sustentem, pois como o “esporte bretão” geram empregos e renda.
E os outros 1?
A boa notícia, por enquanto, veio para os principais atletas do País. Segundo o ministro da cidadania, Onyx Lorenzoni, os programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio continuarão a ser pagos normalmente e a pasta estuda formas de adaptar os termos da prestação de contas dos benefícios para se ajustar à realidade desse período em que os efeitos da COVID-19 alteram a rotina de competições e treinamentos dos atletas. “O programa Bolsa Atleta, para o governo Bolsonaro, é uma permanente ferramenta de formação e aprimoramento de atletas brasileiros, independentemente de seu nível. Será sempre mantido e ampliado”, disse Lorenzoni. “Por tudo o que significam para nossa sociedade, por defenderem e levarem o nome do Brasil aos pódios mundo afora e por serem exemplos para nossas crianças e jovens, nossos atletas merecem todo o apoio, e a saúde dos brasileiros, atletas ou não, é sempre nossa prioridade”, completou em entrevista ao site Rede Nacional do Esporte, do governo federal.
E os outros 2?
A XXXIII edição dos Jogos Olímpicos será disputada entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Já os Jogos Paralímpicos serão realizados entre 24 de agosto e 5 de setembro de 2021. As novas datas, exatamente um ano após os períodos originalmente planejados para 2020 (Jogos Olímpicos: 24 de julho a 9 de agosto de 2020 e Jogos Paralímpicos: 25 de agosto a 6 de setembro de 2020), também têm o benefício de que qualquer interrupção que o adiamento cause ao calendário esportivo internacional pode ser reduzida ao mínimo, no interesse dos atletas e das Federações Internacionais (FIs). Além disso, elas permitirão tempo suficiente para a conclusão do período de classificação dos atletas.
Repercussão
Apesar de o ABC já ter avisado que deverá rever a decisão sobre a demissão do roupeiro Joca, a repercussão do fato já causou desgastes por todos os lados. Neste domingo (29), foi a vez da TV Globo noticiar o fato. O programa Esporte Espetacular, citou o caso do funcionário que trabalhava no Alvinegro há mais de 50 anos.
Justiça
“Além da queda o coice”. A Justiça do Trabalho ordenou o ABC a colocar em dia os acordos firmados na área trabalhista, sob pena de que o estádio Maria Lamas Farache – Frasqueirão – volte a ser alvo de possíveis leilões. O clube também não teria respeitado a promessa de executar um orçamento “enxuto” na temporada e apresentou, na própria justiça trabalhista, uma folha de pagamento mensal de R$ 320 mil.
Por: Itamar Ciríaco

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