terça-feira, 24 de novembro de 2009

UMPOUCO DA HISTÓRIA DO ERANDIR MONTENEGRO NO ABC

A CONQUISTA INESQUECÍVEL

Equipe Campeã 1983 - Em pé: Erandir Montenegro(Técnico), Zé Luis(preparador físico), Índio(Ex-Potyguar/CN), Alexandre Cearense, Nicácio, Lulinha, Dudé, Arié, Alexandre Mineiro, Joel, Silva , Geraldo e Furão (Antonio Gomes - o massagista). Sentados: Galvão (supervisor), Curió(Ex-Potyguar/CN), Djalma, Silva, Marinho, Luís Antonio, Dedé de Dora(Ex-Potyguar), Haroldo, Macunaíma e Reinaldo. O empate a 2 minutos do fim fez explodir a torcida mais empolgada do Estado. Merecido júbilo: além de quebrar um jejum de quatro anos, impediu o América de chegar ao penta. A pequena torcida americana presente ao Castelão (hoje Machadão) já começava a comemorar a vitória de seu time contra o ABC. O América vencia por 1x0, gol marcado por Aílton logo aos 3 minutos do primeiro tempo - e conquistava, dessa maneira, o direito de decidir o campeonato contra o mesmo ABC, em uma mehor de três pontos. O ABC buscava desesperadamente o empate, resultado que lhe daria o título, por ter vencido os dois primeiros turnos. No banco de reservas, o técnico Erandir Montenegro consultava seu relógio sem parar. Tanta esperança valeu: a apenas 2 minutos do fim, Silva fez o gol salvador - por sinal, seu 32o. , que o isolou na artilharia. A galera do América emudeceu de vez, enquanto explodiam os cantos de vitória do adversário. A comemoração começou ali. E , quando o juiz Arnaldo César Coelho encerrou a partida, a torcida do ABC, a maior do Estado, invadiu o campo e carregou em triunfo os seus heróis. Para alcançar este título, a presidente Rui Barbosa - ex-presidente da Federação Potiguar -trouxe o treinador Erandir Montenegro, profundo conhecedor do futebol nordestino, e a revelação Dedé de Dora, ambos do interiorano Potyguar de Currais Novos. Contratou também o goleiro Lulinha, os zagueiros Alexandre Mineiro, Alexandre Cearense e Dudé, mais os atacantes Silva e Djalma. Para completar a equipe o vigor de Marinho, vice-artilheiro do time (31 gols) e a experiência do veterano Reinaldo (ex-santos e Internacional, entre outros). Aos gritos de "Campeão! Campeão!", a festa contagiou as ruas de Natal. Afinal, foram quatro anos de sufoco. O ARTILHEIRO - SILVA Como é conhecido o artilheiro Luís Carlos da Silva e Mattos - nasceu no Rio de Janeiro a 14 de agosto de 1958. Começou nos juvenis do Botafogo e, em pouco tempo, foi promovido ao time principal. Atuou por várias equipes do futebol brasileiro, inclusive no América, principal rival do ABC. Nesta temporada, converteu 32 gols e foi o artilheiro do campeonato. Junto com Marinho, seu companheiro de ataque - 31 gols -, formou a dupla responsável por mais da metade dos 114 gols que equipe marcou. O RETROSPECTO - Não há o que contestar. O ABC foi o melhor time do campeonato e conquistou o título com justiça, após um jejum de quatro anos. Campeão dos dois primeiros turnos, caiu bastante no terceiro, vencido pelo América, que buscava a todo custo o pentacampeonato. No jogo decisivo, o ABC precisava apenas de um empate para levar a taça, sem a necessidade de uma série de partidas extras. E empatou com um gol do artilheiro Silva no final da partida. O ABC disputou 42 partidas, venceu 29, empatou seis e perdeu sete. Seu ataque foi arrasador: marcou 114 gols, estabelecendo um novo recorde estadual. A defesa também se comportou bem. Sofreu 38 gols. Fonte:Revista Placar

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