Respondendo a um internauta sobre a presença do bando de Lampião na Fazenda Alívio, eis o que o professor Joabel Rodrigues de Souza, autor do livro "Centenário de Nascimento de Sílvio Bezerra de Melo", diz na página 15 sobre o assunto:
"Sílvio e José Bezerra, primos carnais foram passar uns dias no sítio Alívio pertencente aos avós (filho de Antônio, irmão de Tête Salustino e Ritinha, irmã de Tomaz Salustino).
Lindolfo, irmão de Tomaz, anunciou a presença do bando de lampião nas proximidades do sítio Alívio, município de Currais Novos, recomendando aos presentes as providências necessárias a chegada do capitão Antônio Silvino.
Sílvio Bezerra e José Bezerra de Araújo, brincavam no terreiro da casa quando a cavalaria chegou com vários homens armados, vestimentas e chapéus iguais liderados pelo capitão. O capitão Silvino, homem alto, pele branca, bigode largo, maneroso, gostava de afagar crianças.
Logo se aproximou do garoto Sílvio Bezerra colocando-o no cavalo enquanto se dirigia ao proprietário Manoel Salustino, seguido por seus companheiros dizendo que ia passear com o menino Sílvio, o galeguinho, como foi chamado.
Dona Ananília preparou comida para os cangaceiros, que, sentados a mesa, somente se alimentaram quando o dono da casa iniciou a refeição, afastando assim o risco de envenenamento.
Manoel Salustino, a pedido da esposa, pegou uma certa importância em dinheiro, oferecendo ao visitante, que não aceitou. Disse que diante da hospitalidade do casal passaria mais alguns dias na casa farta e agradável.
Foi embora, o bando de cangaceiros, depois de uma semana, a angústia de dona Ananília, Sílvio Bezerra e José Bezerra. Logo no dia seguinte, foram devolvidos aos pais. Sílvio em Barra Verde e José na casa da Vila, em fase de acabamento.
Os meninos liderando as brincadeiras passaram a imitar os cangaceiros. E quando interrogados respondiam: "so faziam jogar cartas com meu avô, comer queijo, feito por vovó e dormia nas redes dos alpendres". Foi a única imagem pacífica, na visão inocente das crianças, deixada pelos cangaceiros, liderados pelo capitão Antônio Silvino".
Fonte: Por Eliel Bezerra
"Sílvio e José Bezerra, primos carnais foram passar uns dias no sítio Alívio pertencente aos avós (filho de Antônio, irmão de Tête Salustino e Ritinha, irmã de Tomaz Salustino).
Lindolfo, irmão de Tomaz, anunciou a presença do bando de lampião nas proximidades do sítio Alívio, município de Currais Novos, recomendando aos presentes as providências necessárias a chegada do capitão Antônio Silvino.
Sílvio Bezerra e José Bezerra de Araújo, brincavam no terreiro da casa quando a cavalaria chegou com vários homens armados, vestimentas e chapéus iguais liderados pelo capitão. O capitão Silvino, homem alto, pele branca, bigode largo, maneroso, gostava de afagar crianças.
Logo se aproximou do garoto Sílvio Bezerra colocando-o no cavalo enquanto se dirigia ao proprietário Manoel Salustino, seguido por seus companheiros dizendo que ia passear com o menino Sílvio, o galeguinho, como foi chamado.
Dona Ananília preparou comida para os cangaceiros, que, sentados a mesa, somente se alimentaram quando o dono da casa iniciou a refeição, afastando assim o risco de envenenamento.
Manoel Salustino, a pedido da esposa, pegou uma certa importância em dinheiro, oferecendo ao visitante, que não aceitou. Disse que diante da hospitalidade do casal passaria mais alguns dias na casa farta e agradável.
Foi embora, o bando de cangaceiros, depois de uma semana, a angústia de dona Ananília, Sílvio Bezerra e José Bezerra. Logo no dia seguinte, foram devolvidos aos pais. Sílvio em Barra Verde e José na casa da Vila, em fase de acabamento.
Os meninos liderando as brincadeiras passaram a imitar os cangaceiros. E quando interrogados respondiam: "so faziam jogar cartas com meu avô, comer queijo, feito por vovó e dormia nas redes dos alpendres". Foi a única imagem pacífica, na visão inocente das crianças, deixada pelos cangaceiros, liderados pelo capitão Antônio Silvino".
Fonte: Por Eliel Bezerra
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