Homem é preso quando fazia a cova da esposa

O autor do homicídio, a vítima do assassinato e as ferramentas usadas para ser feito o buraco para esconder a moça. O que parecia ser um crime perfeito foi desmascarado por uma testemunha. Policiais militares foram acionados e toda a história foi desvendada.
Na tarde de ontem, em meio à mata da Ceasa, no bairro Curió- Utinga, em Belém, uma garrafa de cerveja, uma enxada, uma pá e o corpo de Lucinete Nascimento Costa. Essa foi a cena encontrada pelos policiais militares quando receberam a informação de que um homem teria matado uma mulher e tentava fazer o buraco para esconder o corpo.
A testemunha que passou a informação aos policiais militares também estava na mata, pois tentava pegar castanha. “Eu escutei um barulho e andei um pouco para ver e constatei a cena. Saí correndo e encontrei os policiais. No momento em que estávamos retornando ao local, ele estava saindo da mata”, disse a testemunha que pediu para o nome não ser divulgado.
Os policiais chegaram ao local bem no momento em que o criminoso, Dagoberto Silva Pessoa, tentava correr, mas ele estava embriagado e não teve êxito na fuga. Sem muito esforço os policiais conseguiram abordar Dagoberto. Ele estava somente de cueca e Lucinete estava no meio da mata sem a parte de baixo da roupa.
O tenente Dyeison, da Polícia Militar, fez a prisão e acionou os policiais civis da Seccional de São Brás. O delegado Ivanildo Santos compareceu ao local do crime e interrogou o autor do crime. Dagoberto chegou a dizer que teve um desentendimento com a esposa no momento em que ia praticar ato sexual no mato, pois ela declarou que já tinha traído o companheiro.
O delegado também perguntou se ele havia premeditado o crime e ele negou o fato. “Não, eu não queria matar, mas depois que percebi que tinha feito a besteira resolvi enterrar”, disse Dagoberto com a dicção comprometida em virtude da embriaguez.
Fonte:(Diário do Pará)
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