Presidente do Papão descarta venda de Thiago Potiguar para Sport Recife
Em entrevista ao Portal ORM, o presidente bicolor, Luís Omar Pinheiro, confirmou o fracasso na tentativa de compra do meia pelo Sport Recife: 'Ele não foi vendido. Isto já está totalmente descartado!', garantiu.
O motivo, conforme Omar, foi mesmo o valor da proposta pernambucana. 'Eles me ofereceram R$ 600 mil por 60% dos direitos federativos do Thiago (o que transferiria o jogador imediatamente para o Sport), mas não vou nem convocar o Conselho Deliberativo. Isto é assunto encerrado no Paysandu!', ressaltou.
O presidente bicolor disse ainda que o atleta 'reagiu bem' à decisão do clube e que entendeu o porquê de ele não ter sido vendido, ainda. 'Ele sabe que é um jogador de trajetória no Paysandu e que tem potencial para jogar em outros times, mas sabe também que há cerca de um ano ele era esquecido lá em Currais Novos, ganhando R$ 500 por mês. Hoje, ele tem um dos maiores salários do Paysandu e vive uma situação social privilegiada em Belém, onde se tornou ídolo', disse.
Omar revelou ainda que o empresário de Thiago Potiguar chegou a informar o clube de uma proposta de um time do exterior. 'Disse a ele (o empresário) que se for um valor de pelo menos R$ 1 milhão, sendo que a multa rescisória dele é de R$ 2,5 milhões, a gente pode pensar no assunto. Confio no jogador e aceitaria, até mesmo, um acordo com 200 mil euros de entrada e o restante somente após ele vingar no time. O Thiago é um jogador diferenciado e sei que poderia jogar em qualquer clube', declarou.
Thiago Potiguar, segundo o médico bicolor, Júnior Furtado, 'está com dores na coxa posterior esquerda por conta de uma contratura muscular' e está descartado para a estreia alviceleste nesta quarta (23) contra o Penarol, em Itacoatiara (AM). Para os leigos, Furtado explica ainda que 'contratura muscular é um mecanismo de proteção do músculo na hora em que ele vai estirar além do limite. É uma forma de forçar o atleta a parar a atividade física para evitar que o músculo arrebente', detalhou.
Rafael Oliveira - Em relação às publicações de um possível interesse do Atlético Paranaense no artilheiro do Parazão, Rafael Oliveira, com 11 gols em seis jogos, Luís Omar Pinheiro foi enfático: 'Isto é somente especulação. Não chegou nada de oficial no Paysandu'.
Dívida - Antes de finalizar a entrevista, Omar ainda ressaltou a importância de não aceitar uma 'proposta baixa como a do Sport'. 'Na ano passado, vendemos jogadores com acordos parecidos com este e quem menos se beneficiou com isso foi o Paysandu. Perdemos talentos e continuamos com uma situação financeira muito difícil', disse.
Ele lembrou ainda de uma dívida que seria da gestão passada que ainda é paga pelo Paysandu. 'O antigo presidente do Paysandu, Arthur Tourinho, fez um acordo com o Almir Lemos, que era um empresário da época, para que fosse dividida o dinheiro da venda de alguns jogadores entre o clube e o empresário. O Paysandu vendeu o Rodrigo, o Marabá, o Magnum e outros e o dinheiro não foi repassado para o Almir Lemos. Hoje temos uma dívida de R$ 350 mil, que estamos pagando em parcelas de R$ 25 mil por mês. Isto é o salário de um camisa 10 diferenciado. E ainda estamos na terceira parcela. Faltam R$ 275 mil, que sai do dinheiro do patrocínio. É um absurdo!', exclamou.
Soupapao
Coisas do Futebol!!
Torcedores sequestram um time inteiro na bolívia!!
Até agora eu ainda não entendi se é para rir ou para ficar preocupado. Vejam que história curiosa e absurda ocorreu nesta terça-feira na cidade boliviana de El Alto: indignados porque o estádio Cosmos 79, conhecido como Los Andes, tinha sido vetado por falta de segurança pela Liga de Futebol Profissional da Bolívia (LFPB), um grupo de aproximadamente cem torcedores decidiu sequestrar todo o elenco, dirigentes e comissão técnica do La Paz FC. Isso mesmo, cerca de quarenta pessoas, incluindo alguns torcedores que assistiam ao treino do time, foram impedidas de deixar o estádio por cerca de sete horas, enquanto os, vá lá, sequestradores negociavam a, digamos, 'libertação' do Los Andes para partidas do Campeonato Boliviano.
De acordo com o site do jornal espanhol 'As', os sequestrados só puderam ir embora por volta de meia-noite, graças à mediação de autoridades locais. Não encontramos informações sobre os meios usados pelos torcedores para manter toda essa turma em cárcere privado por tanto tempo, mas aparentemente não houve feridos. De qualquer maneira, isso não é maneira de protestar contra nada. Não tente fazer isso com o seu time, hein.
O problema começou porque a LFPB proibiu que o La Paz recebesse o San José, da cidade de Oruro, no Los Andes, frustrando os moradores de El Alto. A cidade, que fica mais de 4 mil metros acima do nível do mar, não tinha um representante no Everestão (como chamamos carinhosamente o Campeonato Boliviano) até que o La Paz FC decidiu ser o representante de El Alto no certame.
Só que para jogar lá seria preciso dar um jeitinho no Los Andes. De acordo com um relatório da polícia local, o estádio 'não reúne as condições de segurança necessárias'. Em vez de dar um trato no estádio e deixá-lo apto para partidas oficiais, os torcedores resolvera arrumar essa confusão.
O La Paz, 11º colocado entre os 12 que disputam o Everestão, chegou a jogar duas vezes no Los Andes, mas segunda-feira a LFPB decidiu vetar o estádio. Só que os dirigentes se esqueceram da fama de El Alto. A cidade se caracteriza por ter sido palco dos maiores protestos ocorridos na Bolívia nos últimos anos, incluindo o que provocou a queda do ex-presidente Gonzalo Sanchez de Lozada, em 2003.
Escaldado, o atual presidente, Evo Morales, que gosta de futebol e de polêmica, prometeu ao prefeito de El Alto, Edgar Patana, que a cidade ganhará em breve um estádio em condições de receber as partidas do La Paz. O jogo contra o San José, nesta quarta-feira, será no estádio Hernando Siles, onde o La Paz costumava mandar suas partidas antes de 'se mudar' para El Alto.
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