A partida de Thiago Potiguar para a China trouxe sentimentos opostos no resto do elenco do Paysandu. “Estamos triste pelo lado do conjunto. Mas feliz pelo lado pessoal. Vamos sentir falta e torceremos por ele”, contou o volante Alisson. Segundo Allison, o último contato com Potiguar foi nos vestiários, logo após a partida contra o Independente. “Ele disse que ia sair do clube e agradeceu a todos. Depois todos nós jogadores fomos cumprimentá-lo”, revelou.
O presidente do clube, Luiz Omar Pinheiro, avaliou a saída do meia com desgosto. “Se dependesse de mim, ele ficava. Mas hoje no futebol o dinheiro fala mais alto. Tentei segurar ele duas vezes aqui... na terceira, não tivemos como cobrir. Ele também queria isso”, expôs.
Entretanto, quem não gostou mesmo, foi Ricardo Rezende, presidente do Conselho Deliberativo do Paysandu (Condel). De acordo com ele, a decisão do empréstimo precisa da aprovação do Condel. “O estatuto do Conselho Deliberativo do clube, juntamente com o Departamento Jurídico, diz que qualquer contratação, empréstimo, venda acima de 1000 ORTNS é de competência do Condel”, afirmou Rezende. Como o Estatuto do Torcedor é do ano de 86, época do Plano Cruzado, ORTNS era um Título Público Federal que determinava a correção monetária. Hoje, 1000 ORTNS equivalem a cerca de 30 mil reais.
O Condel considerou a negociação como mal pensada. “Estamos surpresos. É um dos maiores jogadores do Paysandu e um dos melhores do Pará. Um jogador como ele tem que ser sempre estudada uma proposta para permanecer. A diretoria tem que ajudar na classificação do time. Desmanchando desse jeito vai fica difícil. Potiguar tinha que jogar o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil”. (Diário do Pará)
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