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Crianças são baleadas em escola no Rio

Multidão se aglomera diante da escola em Realengo | EFE

Um homem armado invadiu esta manhã a escola municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio, baleando vários alunos. Segundo o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio, são 11 mortos, sendo 10 meninas e um menino. Os 13 feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital da Polícia Militar. Nove assistentes sociais e sete psicólogos do Hospital Estadual Albert Schweitzer e seis assistentes sociais do município estão prestando atendimento aos familiares das vítimas.
O atirador foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele é ex-aluno da escola e teria entrado para dar uma palestra. Segundo a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, os ex-alunos têm total liberdade para entrar na escola. A chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, informou que Welligton não tinha antecedentes criminais. Segundo a delegada, a polícia está investigando os motivos que levaram o ex-aluno a cometer os crimes. De acordo com o subprefeito da Zona Oeste, Edimar Teixeira, o atirador deixou uma carta de cunho religioso e teor muito confuso em que afirmava ser portador do vírus HIV. Em entrevista coletiva, o governador Sérgio Cabral afirmou que Wellington foi baleado na perna por um policial, e, após cair, se matou.
O porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, disse que a presidente Dilma Rousseff está "chocada" e "consternada" com a tragédia ocorrida no Rio. Segundo o porta-voz, a presidente conversou por telefone com o governador do estado, Sérgio Cabral, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para saber detalhes do caso, e determinou que o Ministério da Justiça " adote de imediato as providências necessárias sobre o episódio"

Fonte: O Globo""