O favoritismo falou mais alto no primeiro de disputas do Rally RN 1500. Após ser o melhor estreante do Rally Dakar, no início do ano, Marlon Koerich aproveitou o embalo pela vitória em Barretos (SP), há três semanas, e conquistou mais um triunfo nesta quinta-feira (14). Entre os carros, o piloto foi o melhor na especial que saiu de João Câmara e chegou a São Miguel do Gostoso, no litoral norte potiguar.
Válido como segunda etapa do Brasileiro de Cross-Country – a primeira foi em Barretos -, o RN 1500 começou com 123 quilômetros de trecho cronometrado, após o deslocamento desde a capital Natal. Ao lado da irmã e navegadora Joseane, o piloto percorreu a distância em 1h31min35. Após uma punição, Marcos Moraes e Du Sachs, também da equipe MEM Motorsports, ficaram com a segunda posição, 5min33 atrás dos líderes.
No rali potiguar, Marlon ficou sem o seu navegador titular, Deco Muniz, que é diretor da prova. Por isso, o piloto explicou que a parceria com a irmã poderia ter sido melhor no começo da especial. "No início, a Jose e eu precisamos encontrar novamente o nosso ritmo. Fazia tempo que não corríamos juntos. Depois foi tudo tranquilo”, disse. “O carro foi perfeito, a equipe está de parabéns e o roteiro estava sem falhas. Foi um prazer guiar."
Nas motos, quem se destacou nos longos trechos à beira-mar foi Tiago Fantozzi, que completou a especial em 1h29min46. O piloto superou, inclusive, o segundo colocado Denísio do Nascimento, vencedor do Rally Barretos, que valeu como etapa de abertura do Brasileiro de Baja. Na categoria, o RN 1500 abre o Brasileiro de Cross-Country, em que a orientação dos competidores também é testada. A situação é a mesma para os quadriciclos, em que Haroldo Sá foi o ganhador no primeiro dia.
Longa quilometragem - Nesta sexta-feira (15), os competidores encaram a maior etapa do rali potiguar. O percurso larga de São Miguel do Gostoso rumo ao Seridó, em Currais Novos. Após um deslocamento inicial de 126 quilômetros, os veículos ainda terão pela frente mais de 143 quilômetros de trecho cronometrado. No final, um novo deslocamento de 51 quilômetros espera os pilotos. Enquanto a primeira especial foi marcada pelo terreno arenoso, a grande quantidade de pedras e trechos sinuosos devem ser os maiores obstáculos do segundo dia de disputas.
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