“No dia que eu entrar num avião, ele cai”. Era isso que dizia o caminhoneiro potengiense Jonhson do Nascimento Pontes, 30, antes do acidente aéreo dd Noar, no qual morreram 16 pessoas – ele estava entre os 14 passageiros e dois tripulantes durante a queda do bimotor LET-410 da companhia aérea NoAr, na região metropolitana de Recife. Aquele era apenas o segundo voo de sua vida; o primeiro, foi quando embarcou de Natal para Recife no domingo passado. O objetivo da viagem era tirar o visto para trabalhar em Angola, como motorista de carreta na sucursal da Queiroz Galvão, função para a qual tinha sido indicado por um amigo.
A viagem para a África seria no próximo dia 19 de julho. Mas a profecia que Jonhson verbalizou a vida inteira, fruto do enorme medo que sentia de voar, acabou se concretizando com a queda da aeronave que matou todos os ocupantes. O irmão dele, Jocil Gomes Pontes Filho, 25, lembra que o caminhoneiro sempre disse que no dia que pisasse em um avião, ele cairia. “Ele morria de medo”, enfatiza.
Fonte: Novo Jornal
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