Ela não é uma vovó daquelas mais tradicionais. Em vez das tardes de filme em casa ou bordado, aulas de dança, corrida, futsal e natação. Aos finais de semana, no lugar de descansar, Dona Maria da Apresentação Oliveira de Castro, de 65 anos, mais conhecida como Nêga, faz questão de ir a, pelo menos, dois forrós: um na Associação de Viúvas do Rio Grande do Norte (Avirn) e outro, um tradicional pé-de-serra, em Ponta Negra. Entretanto, o que mais impressiona nela é sua habilidade com um esporte que usa certa raquete, um pouco distinta daquelas usadas no tênis, e que, em vez de bola, tem uma peteca como objeto de lançamento: o badminton.
Que o badminton, espécie de mistura do jogo de tênis com o de peteca, é um esporte que ganha a cada dia mais popularidade no Rio Grande do Norte muita gente já sabe. O que a reportagem de O Poti/Diário de Natal descobriu é que essa nova onda atinge também a terceira idade, público que já conta com categoria específica em quase todas as competições realizadas no Estado.
Dona Maria é uma das participantes e já consegue fazer uma coleção de medalhas, contando inclusive com a de campeã estadual. Para ela, o que mais vale é o prazer de praticar um esporte que até bem pouco tempo era totalmente desconhecido para ela, mas que chamou sua atenção logo de cara. Seu primeiro contato com o esporte foi na instituição de ensino Facex, que mantém um projeto destinado à terceira idade. Logo que viu, Dona Maria conta que já quis aprender a jogar peteca usando a raquete. "Eu fui a primeira a dizer que queria fazer. As outras ficaram um pouco com medo, mas, aos poucos, a gente foi montando o time", lembra a aposentada.
A matéria completa, inclusive, com retranca, está no Diário de Natal/O Poti
Nenhum comentário:
Postar um comentário