Seleção passa sufoco, mas dá o troco em Cuba depois de quatro anos, vence por 3 sets a 2 e conquista em Guadalajara o título que não vinha desde 1999
O fantasma de quatro anos antes voltou a assustar a seleção feminina na noite desta quinta-feira. O adversário era o mesmo da final do Pan do Rio, quando o Brasil perdeu seis match points e ficou com a prata. Em Guadalajara, Cuba voltou a dar muito trabalho e a decisão foi mais uma vez para o tie-break. Mas as comandadas de José Roberto Guimarães conseguiram a tão sonhada vingança. Na base da raça, venceram por 3 sets a 2 (25/15, 21/25, 25/21, 21/25 e 15/10) e colocaram a medalha de ouro no peito.
Uma conquista que não vinha desde 1999, em Winnipeg. E que começou com um susto de verdade – a lesão de Jaqueline na estreia, ao bater cabeça com Fabi. Para o técnico José Roberto Guimarães, um título que faltava. Um título que, em 1975, ele sequer teve a chance de disputar. Naquele ano, na Cidade do México, ele, um promissor levantador, foi cortado da equipe um pouco antes do Pan.
Em quatro anos, o time cubano se desmantelou. Ainda assim, era um fantasma que parecia assustar antes mesmo do início do jogo. A torcida era forte, e ganhou reforço na equipe masculina de vôlei. Os mexicanos, esses sim se juntavam aos brasileiros no ginásio. A cada manifestação, porém, eram abafados pelos gritos de “Cuba, Cuba”.
A pressão que vinha das arquibancadas diminuiu nos primeiros pontos. No primeiro tempo-técnico, a vantagem brasileira já era de 8 a 3. E aumentou para dez um pouco antes do segundo, com Sheilla pela diagonal. Palacio deu uma pancada e encarou as brasileiras. Queria sim, esquentar o jogo. Mas precisaria de muito mais do que isso para evitar a derrota no set. Silie ainda salvou um set point, mas Mari fechou em 25 a 15.
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