O Íbis não é mais o pior time do Brasil. O status do maior saco de pancadas do futebol nacional pertence agora ao Maga, da cidade de Indaial, em Santa Catarina. Com três anos de existência, a equipe da Terceira Divisão catarinense nunca sequer empatou um jogo. Em 20 partidas na sua história, são 20 derrotas, 94 gols sofridos e apenas quatro marcados. O município de Indaial tem mais de 50 mil habitantes, mas são pouquíssimos os que pagam para ver o time. Em média, apenas três torcedores comparecem por jogo. A média de renda é de incríveis R$ 26. E, por incrível que pareça, o escudo do clube não está no uniforme.
O dono é Lúcio Rodrigues, que também acumula a função de treinador e já foi visto com a camisa do Barcelona em alguns jogos. Com objetivo de formar jogadores para venda, Lúcio ainda não investe pesado no futebol profissional para não fazer dívidas. Mas arca com as despesas de todos os jogos, o que dá aproximadamente R$ 1.500,00 por partida. A intenção é esperar as apostas do clube crescerem para formar um time futebol de qualidade a partir de 2015. E, principalmente, lucrar com as negociações.
- Tenho uma estratégia até 2015. Não quero ir para Tóquio. A minha intenção é que, daqui a cinco ou seis anos, a coisa se estruture – diz o presidente.
E como fazer um time profissional barato? Simples.
- Dou oportunidade a pessoas que sempre tiveram o sonho de jogar profissionalmente e não conseguiram. Essas pessoas trabalham na cidade e só se apresentam no dia dos jogos.
É isso mesmo. O Maga não treina. Só joga. Romário iria adorar. Um desses jogadores que ‘colabora’ com o clube é o goleiro Júnior, reserva de Ciro, que trabalha como vendedor e nem sempre pode atuar. Com isso, na maioria dos jogos o time vai sem reservas (veja na súmula abaixo, na coluna da direita). Se alguém se machucar….o jeito é jogar com um a menos.
Júnior tem 120 quilos, peso adquirido depois que sofreu um acidente de moto e ficou um tempo de ‘molho’. No jogo contra o Inter de Lages, diante da falta de um camisa 9 – quase todos os atacantes não compareceram – Júnior acabou indo para o ataque, desafiando os zagueiros adversários e os próprios quilos a mais.
- Sei que estou pesado, mas não posso treinar porque todas as manhãs eu faço curso técnico de Agrimensura, técnica de definir o perfil topográfico do terreno antes de uma obra.
Mas nem tudo está perdido. A sorte do Maga pode estar mudando. No último sábado, o time conquistou a primeira vitória da sua história. Foi por WO, já que o adversário, o Pinheiros, não indicou um estádio a tempo para a realização da partida.
Todos os jogos da história do Maga:
2009 – 6 jogos – 24 gols sofridos – um marcado
Caçador 1-0 Maga
Maga 0-1 Oeste
Operários Mafrenses 6-0 Maga
Maga 1-8 Operários Mafrenses
Oeste 3-0 Maga
Maga 0-5 Caçador
2010 – 6 jogos – 32 gols sofridos – dois marcados
Maga 0-5 Guarani
Guarani 12-1 Maga
Maga 0-4 Caxias
Caxias 6-0 Maga
Pinheiros 1-0 Maga
Maga 1-4 Pinheiros
2011 – 8 jogos – 38 gols sofridos – 1 gol marcado – uma vitória por WO
Jaraguá 9 x 0 Maga
Maga 0 X 5 Pinheiros
Maga 0 X 1 Oeste
Biguaçú 5 X 0 Maga
Maga 0 X 7 Caçador
Inter de Lages 5 x 1 Maga
Maga 0 X 6 Jaraguá
Pinheiros 0 X 3 Maga (WO)
O dono é Lúcio Rodrigues, que também acumula a função de treinador e já foi visto com a camisa do Barcelona em alguns jogos. Com objetivo de formar jogadores para venda, Lúcio ainda não investe pesado no futebol profissional para não fazer dívidas. Mas arca com as despesas de todos os jogos, o que dá aproximadamente R$ 1.500,00 por partida. A intenção é esperar as apostas do clube crescerem para formar um time futebol de qualidade a partir de 2015. E, principalmente, lucrar com as negociações.
- Tenho uma estratégia até 2015. Não quero ir para Tóquio. A minha intenção é que, daqui a cinco ou seis anos, a coisa se estruture – diz o presidente.
E como fazer um time profissional barato? Simples.
- Dou oportunidade a pessoas que sempre tiveram o sonho de jogar profissionalmente e não conseguiram. Essas pessoas trabalham na cidade e só se apresentam no dia dos jogos.
É isso mesmo. O Maga não treina. Só joga. Romário iria adorar. Um desses jogadores que ‘colabora’ com o clube é o goleiro Júnior, reserva de Ciro, que trabalha como vendedor e nem sempre pode atuar. Com isso, na maioria dos jogos o time vai sem reservas (veja na súmula abaixo, na coluna da direita). Se alguém se machucar….o jeito é jogar com um a menos.
Júnior tem 120 quilos, peso adquirido depois que sofreu um acidente de moto e ficou um tempo de ‘molho’. No jogo contra o Inter de Lages, diante da falta de um camisa 9 – quase todos os atacantes não compareceram – Júnior acabou indo para o ataque, desafiando os zagueiros adversários e os próprios quilos a mais.
- Sei que estou pesado, mas não posso treinar porque todas as manhãs eu faço curso técnico de Agrimensura, técnica de definir o perfil topográfico do terreno antes de uma obra.
Mas nem tudo está perdido. A sorte do Maga pode estar mudando. No último sábado, o time conquistou a primeira vitória da sua história. Foi por WO, já que o adversário, o Pinheiros, não indicou um estádio a tempo para a realização da partida.
Todos os jogos da história do Maga:
2009 – 6 jogos – 24 gols sofridos – um marcado
Caçador 1-0 Maga
Maga 0-1 Oeste
Operários Mafrenses 6-0 Maga
Maga 1-8 Operários Mafrenses
Oeste 3-0 Maga
Maga 0-5 Caçador
2010 – 6 jogos – 32 gols sofridos – dois marcados
Maga 0-5 Guarani
Guarani 12-1 Maga
Maga 0-4 Caxias
Caxias 6-0 Maga
Pinheiros 1-0 Maga
Maga 1-4 Pinheiros
2011 – 8 jogos – 38 gols sofridos – 1 gol marcado – uma vitória por WO
Jaraguá 9 x 0 Maga
Maga 0 X 5 Pinheiros
Maga 0 X 1 Oeste
Biguaçú 5 X 0 Maga
Maga 0 X 7 Caçador
Inter de Lages 5 x 1 Maga
Maga 0 X 6 Jaraguá
Pinheiros 0 X 3 Maga (WO)
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