domingo, 13 de novembro de 2011

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O Profeta da Literatura Potiguar !


Manoel Dantas, o futurista potiguar

Manoel Dantas (1867-1924), nascido em Caicó – RN, foi uma das expressões intelectuais mais proeminentes do período da “belle époque”, no Rio Grande do Norte, fase esta que coincide com a administração de Alberto Maranhão (1900-1904). 
No dia 21 de março de 1909, o jornalista e juiz, conseguiu reunir a elite da capital potiguar para assistir a palestra conferência; Natal Daqui a Cinquenta Anos.Em sua fala, o orador antevia o que aconteceria à cidade em meio século, para uma platéia numerosa, reunida no salão nobre do Palácio do Governo. Umas, efetivamente, se concretizaram, algumas além da data prevista, outras não.Ele antecipou que a televisão, a qual chamava de fotografia à distância, iria transmitir, em tempo real, espetáculos que estivessem acontecendo do outro lado do mundo.Acreditava que Natal se tornaria cosmopolita, com visitantes advindos de diversos lugares do planeta, sem duvida Natal é  um dos principais destinos turísticos do Brasil.A zona norte, separada do núcleo central pelo Rio Potengi, passaria por um processo de ocupação crescente.  




No mesmo ano, Manoel Dantas , publicou no jornal A República, do qual era diretor, a tradução que havia feito do Manifesto Futurista, de Marinetti, lançado originalmente em 20 de fevereiro de 1909, no Le Figaro. Manoel Dantas produziu diversos trabalhos sobre o Rio Grande do Norte: Denominação dos municípios (1922); Thomaz de Araújo (1924) e Homens de Outrora. Foi jornalista renomado, tendo atuado desde o império, com o jornal O Povo em 1889 e depois com A República de 1897 a 1924; o Diário do Natal em 1893 e O Estado em 1895.
Formado em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Recife no ano de 1890, Manoel Dantas foi promotor público de Jardim do Seridó e Acari. Nomeado em seguida Juiz substituto seccional do RN. Instaurou a Justiça Federal no RN.Em 1897 foi nomeado Diretor Geral da Instrunção Pública, cargo no qual permaneceu até 1905. Professor de Geografia do Atheneu e procurador geral do Estado. No segundo governo de Alberto Maranhão, Manoel Dantas volta a dirigir a Instrução Pública até o seu falecimento em 15 de junho de 1925.Político militante, ainda foi eleito Intendente de Natal e deputado estadual constituinte de 1915.

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