segunda-feira, 26 de julho de 2021

 

Justiça coloca presidente do Flamengo e da Federação Paulista no comando da CBF

 


A Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela anulação da assembleia geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência da entidade e, dessa forma, também o pleito que colocou Rogério Caboclo no poder, em abril de 2018.  Com isso, acredite, que a Confederação passa a ser comandada por intervenção. Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Reinaldo Carneiro Bastos, mandatário da Federação Paulista de Futebol, foram nomeados para comandar a CBF por 30 dias.

A decisão é do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em primeira instância. A CBF vai recorrer para reverter a anulação. O juiz entendeu que Rodolfo Landim deve assumir comando interino da CBF por ser “presidente de clube de expressiva torcida”.

Um dos pontos que a entidade deve se apoiar é justamente a nomeação de Landim, algo que fere o estatuto da CBF, que veta que um presidente de clube assuma o comando do órgão máximo do futebol brasileiro simultaneamente.

A decisão acontece depois de pedido do Ministério Público, que não questionava especificamente a eleição de Caboclo, mas sim a mudança de regras aprovadas em Assembleia Geral da CBF em 2017, quando os pesos dos votos no pleito foram alterados. 

Além de Caboclo, que já estava afastado provisoriamente do cargo por decisão da Comissão de Ética da CBF, a decisão da Justiça do Rio também afasta os oito vice-presidentes eleitos da confederação - pelo estatuto da entidade, o mais velho assume o cargo, entre eles Coronel Nunes que estava no comando da CBF de forma interina.

Com a decisão desta segunda, Antonio Carlos Nunes, que comanda interinamente a entidade por conta do afastamento de Caboclo, ainda permanece no cargo. Na teoria, ele vai trabalhar com Landim e Bastos. Os dois ainda não responderam se aceitam a missão. Ainda cabe recurso.

Neste período, eles terão como obrigação a "convocação do Colégio Eleitoral, composto pelas Federações e times da primeira divisão do campeonato brasileiro, para votarem a alteração estatutária no que diz respeito a redefinição das regras do estatuto de 2015, em especial":

- Definição de pesos diversos entre as Federações e clubes;

- Exigências para candidaturas;

- Inclusão dos times de segunda divisão (com o respectivo peso de voto) no Colégio, inclusive para as eleições que se seguirão.
Fonte: esportejundiai.com

 

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