quarta-feira, 1 de maio de 2024

 

30 anos sem Ayrton Senna: a cronologia da tragédia no GP de San Marino de 1994

 


Sem dúvida, aquele fim de semana em Ímola, em 1994, jamais será esquecido. Desde a sexta-feira, com o fortíssimo acidente de Rubens Barrichello, a sensação era de que algo pior poderia acontecer a qualquer momento. E, de fato, o sábado ficou ainda mais pesado, porém a morte de Ayrton Senna no domingo, 1º de maio, completou o choque de forma visceral.

A Fórmula 1 não lidava com a morte de um piloto nas pistas desde 1986. Na ocasião, durante testes no circuito de Paul Ricard, na França, a asa traseira do Brabham de Elio de Angelis se soltou em alta velocidade, e o piloto italiano capotou sobre a barreira de pneus. O impacto em si causou uma fratura de clavícula e contusões lombares em De Angelis, porém o carro imediatamente pegou fogo, e o piloto não conseguiu sair do veículo sozinho. Para piorar, não havia fiscais de pista no momento do acidente, e o helicóptero de resgaste levou 30 minutos para chegar ao local.

De Angelis morreu de asfixia no hospital por conta da fumaça. Dali em diante, os padrões de segurança para qualquer evento de Fórmula 1  em pista de corrida foram modificados. Passou a ser obrigatório a presença de um helicóptero e bombeiros em vários setores do circuito. 


 Nas garagens, as equipes continuavam em busca de melhorias, e a década de 1990 foi especialmente marcada por avanços tecnológicos, com destaque para a Williams e a revolucionária suspensão ativa de 1992, ano do título de Nigel Mansell. Só que os aparatos, que também incluíam itens como controle de tração e câmbio semiautomático, foram banidos em 1994 sob o argumento de diminuir custos e valorizar a performance dos pilotos.

Fonte: Grandepremio.com

 


 

 

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