quinta-feira, 5 de setembro de 2024

 

Treinadores se emocionam com medalha de bronze de Rosi Andrade nas Paralimpíadas

 


A medalha de bronze de Rosicleide Andrade,  a primeira do judô brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, emocionou os treinadores da judoca a milhares de quilômetros de distância. Em Natal, Tibério Maribondo e Silvânio França não contiveram as lágrimas após a vitória da potiguar sobre a argentina Rocio Ledesma Dure.  

 


Rosi faz parte do Centro de Referência, projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

- Reunimos o pessoal na UFRN, colocamos uma televisão e assistimos todos juntos. A emoção foi grande mesmo - comentou Tibério.

Esta foi a primeira participação da judoca potiguar em Paralimpíadas.

- Ela fez um ciclo muito bom. Nos últimos três anos, esteve no pódio dos principais eventos, foi medalha de bronze no Campeonato Mundial de 2022, foi campeã no Parapan do Chile. Ela chegou à Paralimpíada como terceira colocada do ranking e consolidou essa posição em Paris - destacou Tibério.

 
- Na semifinal, por pouco ela não venceu a ucraniana, que foi a campeã. Foi um bronze com um gostinho de que podemos mais. É comemorar agora, descansar e pensar em Los Angeles - completou.  

Tibério e Silvânio também trabalham com Arthur Silva, que vai lutar no sábado, pela Classe J1, na categoria até 90 kg.

- Arthur também tem chances reais de medalha - disse. 

Arthur teve retinose pigmentar e começou a perder a visão aos 2 anos. Aos 18, ficou cego. Na adolescência, quando não conseguia mais jogar futebol ou andar de bicicleta por causa da cegueira, começou a treinar judô.  

GE/RN


 

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