domingo, 28 de fevereiro de 2021

 

 MARCELO CABO É O NOVO TÉCNICO DO VASCO


O carioca Marcelo Cabo, de 54 anos, terá sua primeira oportunidade em um grande clube do Rio na próxima temporada. Foi escolhido pelo Vasco para ser o treinador que tentará reconduzir o time à elite do futebol brasileiro. Cabo assinará contrato válido até dezembro de 2021 com o clube de São Januário, e chega com dois profissionais, um deles Gabriel Cabo, seu filho e auxiliar.

A negociação avançou muito neste fim de semana, com a proposta oficial do Vasco, passada ao empresário Alex Fabiano e a Regis Marques, que intermediou a contratação do treinador. Houve o acerto das bases salariais e do tempo de contrato, porém as partes aguardavam o final do Campeonato Goiano para fazer qualquer tipo de manifestação nesse sentido.

Cabo estava no Atlético-GO, clube do qual se despediu neste sábado com o título estadual após vitória nos pênaltis por 5 a 3 sobre o Goianésia - no tempo normal, o jogo terminou em 1 a 1.

Cabo foi o eleito em decisão colegiada do departamento de futebol, liderado pelo executivo Alexandre Pássaro. O Vasco também estudou outros nomes, como Lisca (América-MG), Fernando Diniz (sem clube), Pintado (Ferroviária) e Umberto Louzer (Chapecoense).

Marcelo Cabo iniciou a carreira de treinador em 2004, quando dirigiu o Bangu. Depois disso, dirigiu outros 16 clubes, entre eles Atlético-GO, Ceará, Figueirense e Guarani. Tem também em seu currículo passagens pelo Oriente Médio e foi observador técnico da Seleção na Copa do Mundo de 2010, quando Dunga estava à frente da equipe.

O grande trabalho de Cabo deu-se em 2016, quando conquistou a Série B com o Atlético-GO. No CSA também foi muito bem, tirando o time de uma fila de 10 anos no estadual com um bicampeonato e o recolocando na Série A, competição que não disputava há 31 anos.

Fonte: ge 
 
 
 
Vasco inicia contatos com empresários para definir reformulação no elenco

O Vasco fará uma grande reformulação no elenco para a próxima temporada. O clube pretende manter os jovens revelados na base e ter um número reduzido de jogadores sob contrato. A ideia é de que a "barca" saia lotada de São Januário, inclusive com atletas que possuem vínculo de longo prazo.

O diretor-executivo de futebol, Alexandre Pássaro, está incumbido de resolver estas questões e já entrou em contato com os empresários na tentativa de conseguir rescisões amigáveis ou ao menos liberar os agentes para a busca por novos clubes para seus atletas.

Nomes como Gustavo Torres, Werley, Léo Gil e Neto Borges devem ser os primeiros a embarcar. Outros experientes e que estão há mais tempo no Cruzmaltino também terão suas situações avaliadas e podem sair, como o goleiro Fernando Miguel e o zagueiro e capitão Leandro Castan.

O próprio defensor, inclusive, se manifestou nas redes sociais lamentando o rebaixamento para deixar seu futuro em aberto no clube: "Encontrar palavras nesse momento não é fácil, um campeonato que começou tão bom para gente e acaba assim. Primeiro preciso pedir desculpas. Esse ano não consegui ser aquele cara que vocês se acostumaram. Agora todos querem achar os culpados, com certeza todos somos responsáveis. O futuro agora é incerto para todos, só queria dizer que tenho um orgulho imenso em ter vestido e vestir essa camisa".

Cano e Benítez também são dúvida

Dupla que se destacou em meio ao deserto de qualidade técnica da equipe, os argentinos Germán Cano e Martín Benítez estão com seus futuros incertos no Vasco.

Artilheiro do time na temporada, Cano tem contrato até o fim de 2021, mas caso haja boa proposta para ele e para o clube, dificilmente o Cruzmaltino irá mantê-lo.

Com a queda para Série B, está estimada uma perda de cerca de R$ 80 milhões em receita, e o Vasco precisará equilibrar essa balança financeira com vendas de ativos.

No caso de Benítez, seu empréstimo vai até 30 de junho. A opção de compra é de cerca de US$ 3,75 milhões (cerca de R$ 20,5 milhões), o que está totalmente fora da realidade atual vascaína.

O meia ainda corre o risco de sair antes do fim do empréstimo, numa cláusula que está prevista no contrato firmado com o Independiente (ARG). Ela estabelece que a partir de 1º de março, os argentinos poderão negociar seus direitos econômicos. Caso surja uma proposta, o Vasco tem a prioridade para cobrir a oferta e, se isso não acontecer, o Cruzmaltino fica com 15% do valor da venda. 
Fonte: Vasconet

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