quarta-feira, 17 de maio de 2023


Voleibol:  Acordo retira suspensão de repasse à  e diminui  pena de Wallace


 Um acordo entre a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) pôs fim ao caso do jogador Wallace, do Cruzeiro, na noite desta segunda-feira (15). Além da redução da pena imposta ao atleta - de cinco anos para 90 dias de afastamento das competições – a punição à CBV de perda de repasses de verbas pública pelo período de seis meses foi substituída por uma multa a ser paga pela entidade.

Com a redução da pena, Wallace cumprira o restante da pena durante suas férias. O COB manteve a proibição de Wallace representar a seleção brasileira por um ano (até fevereiro de 2024), mas o jogador já havia anunciado sua aposentadoria da equipe nacional. 

Mesmo com o acordo, o COB não reconhece o resultado da final Minas Tênis x Cruzeiro, devido à participação de Wallace na partid - na ocasião o oposto estava afastado das quadras pelo Comitê de Ética.  Pelo acordo, a CBV fica obrigada a financiar, com recursos próprios, programa de valorização da postura ética de atletas nas redes sociais, sob a coordenação do Compliance Officer (Diretoria de Observância) do COB. 

Em nota oficial, a CBV comentou a assinatura do acordo.

“CBV agradece o empenho de todos os envolvidos em encontrar uma solução consensual. A CBV reafirma que não compactua com atos de incitação à violência, conforme manifestado desde o início. O momento é de retomar os valores do esporte como instrumento de união e não como meio de acirrar rivalidades. As partes têm a oportunidade de usar esse episódio como instrumento de transformação e educação para o uso responsável das mídias sociais. O voleibol brasileiro vai em busca da excelência, como potência mundial, ao lado dos seus parceiros, do Comitê Olímpico do Brasil e do Ministério do Esporte”.

O acordo foi assinado pelos dirigentes Paulo Wanderley (COB), Walter Pitombo Laranjeiras (CBV), o jogador Wallace e representantes do Conselho de Ética do COB e da AGU. Após o consenso, ficou decidido que não haverá mais questionamento na Justiça por parte dos envolvidos.


Agência Brasil
 

 

 

 

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