terça-feira, 28 de novembro de 2023

 

Operação contra manipulação de resultados chega à terceira fase e cumpre dez mandados de busca e apreensão em quatro estados


 A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro, teve sua terceira fase nesta terça-feira.

Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP). Não houve prisões. 

As partidas dos campeonatos nacionais do ano passado são referentes ao segundo turno. As dos estaduais ocorreram em janeiro e fevereiro.

A operação Penalidade Máxima teve início em fevereiro e já resultou em punições a 12 jogadores. Partidas da Série B entraram na mira depois que o volante Romário, então no Vila Nova, se envolveu com uma organização criminosa na tentativa de manipular jogos.

Com o avanço das investigações, outros nomes apareceram, atingindo até atletas dos grandes clubes do país, caso do zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos. 

Estão sob investigação do MP-GO os seguintes jogos:

  • Flamengo 1 x 2 Avaí, pela Série A de 2022;
  • Náutico 1 x 3 Sampaio Corrêa, pela Série B de 2022;
  • Criciúma 2 x 1 Náutico, pela Série B de 2022; 
  • Goiânia 2 x 1 Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
  • Goiás 2 x 0 Goiânia, pelo Goianão de 2023;
  • Nacional 2 x 1 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023;
  • Sousa 4 x 0 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023
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 Veja abaixo os jogadores punidos pela Fifa:

  • Ygor Catatau (banido)
  • Matheus Gomes (banido)
  • Gabriel Tota (banido)
  • Eduardo Bauermann (360 dias)
  • Alef Manga (360 dias)
  • Paulo Sérgio (600 dias)
  • Paulo Miranda (720 dias)
  • Fernando Neto (360 dias)
  • Mateusinho (600 dias)
  • André Luiz (600 dias)
  • Moraes (720 dias)
  • Kevin Lomónaco (360 dias)
  •  Fonte: GE/GO

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