sexta-feira, 16 de maio de 2025

 

Convidado da semana no "Toca e Passa",  videocast do GLOBO, o ex-jogador Diego Ribas, com passagens por Flamengo, Santos e seleção brasileira, admitiu que influenciou negativamente ex-companheiros de elenco quando era colocado no banco de reservas e relata como se transformou em um capitão de verdade durante sua passagem pelo rubro-negro.  

— Eu era um cara muito impulsivo, egoísta e vaidoso. Então eu era o líder, mas dependia muito das circunstâncias. Se eu era o titular, se o treinador estava me dando atenção, se eu estava me sentindo bem, aí influenciava positivamente. Dizia para todos treinarem bem, que o clube era legal, que o treinador era bom, a cultura era boa. Agora, se me colocasse no banco de reserva, “ah, o treinador é ruim”, brigava com todo mundo, dizia que estava tudo errado... Influenciava as pessoas negativamente — revelou. 

Diego relembra como um episódio na Alemanha o fez mudar de postura, até se tornar um capitão de verdade no Flamengo, após os 30 anos.

— Chegou um momento lá na Alemanha que o treinador me colocou no banco de reserva e eu abandonei o time. Nós sairíamos do CT de ônibus para o estádio. Quando ele passou o time e vi que meu nome não estava, eu coloquei meu boné e fui embora de carro. No dia seguinte, via a decepção dos meus companheiros e das pessoas comigo. Foi muito forte... Naquele dia falei que precisava levar mais a sério, e começou esse processo que me trouxe a consciência. Tanto é que chego no Flamengo com 31 anos, e lá fui testado como líder em todos os aspectos. E eu consegui tomar as decisões certas no clube, mesmo como titular, reserva, criticado, humilhado, mesmo assim passei a ser respeitado como capitão — explica. 

O “Toca e Passa” é o videocast semanal do jornal O GLOBO, com oferecimento de 7Games, em que personagens do mundo da bola analisam suas carreiras e debatem temas relevantes do futebol. Confira todos os episódios no YouTube, no Spotify ou no Apple Podcasts.

Por: O GLOBO 


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